CABINDAS TRATADOS DE FORMA RELES

A população da província de Cabinda está agastada com as dificuldades que enfrentam para viajar do enclave para Luanda e para o resto do país, onde só o “João Vende Pátria” viaja quando quer, devido a cancelamentos excessivos de voos da companhia de bandeira nacional (do MPLA) TAAG e desorganização da SECIL MARÍTIMA, empresa responsável pela gestão das viagens de catamarã.

Por Geraldo José Letras

Ao que tudo parece, em Angola, só viaja João Lourenço, popularmente conhecido como o “João Vende Pátria”, para os norte-americanos de Joe Biden em troca de um terceiro mandato garantido nas próximas Eleições Gerais de 2027, com a UNITA a levar no “focinho” (assim diz o general Francisco Furtado) com recursos que nos tribunais só servem para dar utilidade às gavetas do “xê Cala boca”, porque na província de Cabinda, já viraram moda os cancelamentos excessivos dos voos pela Transportadora Aérea do MPLA (TAAG), sem aviso prévio aos passageiros.

O problema agrava-se com a desorganização da SECIL MARÍTIMA, empresa responsável pela gestão dos catamarãs onde os horários de viagem são alterados sem justificações “plausíveis” e a levar a população do ponto mais ao Norte do país desgovernado pelo Movimento Popular para Lixar os Angolanos (MPLA) com os “nervos à flor da pele”, que não encontram formas alternativas para viajar do lado de lá para o lado daqui onde se gastam todos os dinheiros dos petróleos.

“Por falta de disponibilidade na TAAG, estamos a viajar de Catamarã até o Soyo, depois, seguiremos para Luanda” descreveu um dos passageiros que considera irresponsável a gestão da TAAG, pela forma como tratam os clientes.

“Viajem prevista para as 11h00, o Catamarã saiu apenas às 15h45, o pior é que nem dão nenhuma explicação plausível aos passageiros. Desorganização total começando no embarque até ao destino”, afirma o passageiro.

“Só mesmo o espírito masoquista e falta de compromisso com a prestação de serviço de qualidade leva o Ministro dos Transportes a encarar a situação com leviandade, violando os direitos dos passageiros”, salienta, acrescentando: “Sinceramente já não sei o que funciona em condições neste país”.

“Falta de gestão e organização. Este projecto tem tudo para ser e fazer diferença. O grande problema está nas pessoas que estão a gerir o projecto. Nota-se a falta de comprometimento dos funcionários com o projecto. Temos todos que mudar de consciência e mentalidade. Se o país é nosso, temos todos que rever na causa. Não é só ocupar lugares e esperar salários e benefícios no final do mês. Você, gestor ou trabalhador desta empresa, deve dar o seu melhor e seu empenho para justificar que merece estar neste lugar. Você deve estar 100% disponível de forma a que o projecto surta efeitos em benefícios do cidadão. Aprendam a ver Angola como um todo e não como um país de salve-se quem puder. Sejam cidadãos que revêem com a causa do povo pondo em prática o espírito nobre da cidadania” observou com tristeza o cidadão Delfino Baiano.

“Quando um povo é especial e pacífico, a humilhação e as consequências são bué maiores, eles fazem isso de propósito porque a gente só reclama e não se faz nada para mudar o quadro”, criticou o cidadão Pedro Emanuel que defende uma manifestação a nível da província para se alterar o quadro que se vive no sector dos transportes em Cabinda.

Em denúncia ao Folha 8, Clara Pango disse que só conseguiu chegar a Luanda nesta terça-feira, 5 de Dezembro, vinda de Cabinda onde tinha viagem marcada para as 13 horas, mas, só conseguiu viajar às 18 horas de segunda-feira, e sem “nenhum esclarecimento” dos trabalhadores dos catamarãs.

“O que funciona neste país são só as viagens do Presidente da República e mais nada”, disse o cidadão, Paulo antes de ser interrompido por Domingas Inácio que se lamentou “estamos a sofrer demais”.

De lembrar que para a província de Cabinda, a TAAG prometeu no dia 18 de Agosto 30 voos semanais, mas excessivos cancelamentos de voos fazem com que a principal companhia aérea não cumpra com os seus compromissos.

Fonte próxima a SECIL MARÍTIMA, empresa responsável pela gestão dos catamarãs nas províncias de Cabinda, Zaire e Luanda, justificou ao Folha 8 que “a demora e alterações nos horários de viagem deve-se ao mês de Dezembro que, por esta altura do ano observa um excesso de pessoas que buscam viajar, uns, em busca de negócios outros para assuntos pessoais, mas que tornam moroso o processo de viagem”.

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